Gosto de quase todo o tipo de música, até das baladas dos grupos de Heavy Metal que, lamentavelmente, a outra música destes grupos não entram nos meus ouvidos. Não porque não possa prestar, mas sim, porque eu não sei apreciar.
Desde que me lembro, sempre ouvi música clássica. Desde que me lembro como pessoa que, para estudar, meditar, pensar ou, simplesmente ouvir, que a música clássica é a primeira a ser chamada.
Gosto do género Celta, Meditação ou New Age. Pop, rock, e outros também ouço, que se note mas...
Para mim a música Clássica é intemporal, sem tempo na historia já que corre pela historia toda. Desde Mozart, por exemplo, corro quase todos os compositores conhecidos e menos conhecidos.
Árias, óperas, concertos, requiems, marchas, isto entre outros estilos, que este nome se pode aplicar, tudo serve para ouvir e relaxar...quase tudo.
Introdução talvez grande demais para falar na música que acabei de ouvir. Acabei de ouvir Beethoven, mais propriamente “Funeral March” e, por incrível que pareça fez parte da banda sonora de um filme de ficção cientifica, género que sou adepto, mas sobre isso falarei noutra altura. Como diz o nome é uma marcha funerária mas, poderá servir para tal situação é claro mas, também para o sentido oposto, o do nascimento.
Do nascimento da vida de uma criança, de uma planta ou animal. Tal como com o Inverno onde a “morte” acontece na natureza, também com a Primavera há o renascimento da mesma e assim considero esta música. O renascimento de algo, mesmo que seja só dentro de nós.
Os primeiros acordes doces e ternos, como se abríssemos os olhos pela primeira vez frente à luz, à luz da vida. De seguida, a melodia cresce, aumenta o ritmo ordeiramente, ordenadamente, como se fossemos uma criança em direcção à adolescência, à maturidade e depois à maior idade, com tudo o que acontece nestas fases. Dúvidas, receios, anseios. Alegrias, risos e sorrisos.
Num golpe de génio, como génio era este grande compositor, passa pela fase adulta, por toda a fase adulta, com os prós e contras inerentes a este estatuto social...até à velhice...da idade.
Acaba...acaba quase como começou, com os acordes doces, suaves e ternos, como se a “morte” fosse isso mesmo, uma paz de espirito, doce entrega, suave embalo e terna ida, seja para onde for essa ida.
Comovi-me, como sempre, quando estou predisposto para ouvir este tipo de música que, quase a chamaria de sagrada.
Entretanto no Windows Media Player está a tocar “Moonlight Sonata” de Mozart. Uma composição soberba, melancólica mas também calma e relaxante só de piano e em diversos andamentos, mas dessa composição e outras, falarei noutra altura, tal como do meu género de filmes.
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