sexta-feira, março 25, 2011

sexta-feira, março 18, 2011

Sem titulo

“Desperdiçamos demasiado amiúde o saber acumulado, numeramos as idades, desrespeitamos a experiência, desbaratamos a passagem de testemunho geracional, não sabemos complementar a pujança da juventude com a ponderação dos mais velhos que tiveram uma vida ativa intensa.”[1]
Realmente cada vez mais, uma grande partes de pessoas "novas" esquecem-se deste facto, inclusivé quem nos governa. Enfim...

[1] Excerto da 1ª coluna do Diário Insular de hoje

sexta-feira, março 04, 2011

Tudo tem o seu tempo...


Confesso que não me sinto antiquado ou retrógrado, no entanto, faz-me alguma confusão, nos dias de hoje, a maioria das crianças (principalmente aquelas que ainda não entraram na casa dos dois dígitos) já falarem de namorados (as). Não aquelas que entram nas brincadeiras dos pais ou familiares mais chegados, sobre o assunto, mas sim aquelas que, por “força” das brincadeiras dos pais ou familiares mais chegados, começam a sentir que realmente têm uma relação de namoro e levam isso muito a sério, como se fossem já adultos ou adolescentes, quando, na realidade, não passam de crianças apenas. Os meios de comunicação social, mais propriamente a televisão, ajudam muito nisso, fazendo crer (através de novelas principalmente), que ter/ser namorado de alguém é um status na sociedade. Até poderá ser mas, como já ouvi dizer “- Tudo tem o seu tempo…”, nada melhor e mais belo do que viver cada tempo com as suas particularidades, sem pressas para chegar mais além ou chegar aos 18 e ter apenas 15.


De que vale querer ser aquilo que ainda não somos?

Qual a vantagem de agir como se tivéssemos 20 anos se na verdade ainda só temos 15 anos?

Tudo tem o seu tempo…e nada melhor do que viver segundo essa “máxima”.