sexta-feira, julho 28, 2006

História para pensar

Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra pegou num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com bolas de golfe.

A seguir perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio.

Todos estiveram de acordo em dizer que "sim".
O professor tomou então uma caixa de fósforos e a vazou dentro do frasco de maionese.

Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe.

O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a responder que "Sim".

Logo, o professor pegou uma caixa de areia e a vazou dentro do frasco.

Obviamente que a areia encheu todos os espaços vazios e o professor questionou novamente se o frasco estava cheio.

Os alunos responderam-lhe com um "Sim" retumbante.

O professor em seguida adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco e preencheu todos os espaços vazios entre a areia.

Os estudantes riram-se nesta ocasião. Quando os risos terminaram, o professor comentou:

"Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes, a família, os filhos, a saúde, a alegria, os amigos, as coisas que vos apaixonam. São coisas que mesmo que perdêssemos tudo o resto, a nossa vida ainda estaria cheia.

Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro etc. A areia é tudo o resto, as pequenas coisas. "Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida.
Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes. Presta atenção às coisas que realmente importam.
Estabelece as tuas prioridades, e o resto é só areia."

Um dos estudantes levantou a mão e perguntou:
- Então e o que representa o café?
O professor sorriu e disse: " Ainda bem que perguntas! Isso é só para lhes mostrar que por mais ocupada que a vossa vida possa parecer, sempre há lugar para tomar um café com um amigo. ".

quinta-feira, julho 20, 2006

Melancolia consistente

Olhos como os teus
Que repetidamente falam
Mas nada dizem de concreto
Apenas ferindo cada vez mais
O meu coração profundamente

Olhos como os teus
São faíscas de lume em brasa
Que aos poucos vão queimando
Sentimentos nobres e carinhosos
E pensamentos que por ti tinha

Olhos como os teus
E sem te dares conta disso
Vais afastando quem de ti gosta
Criando um vazio entre eles os dois
Onde nem uma ponte sólida unirá

Olhos como os teus
Abrem e fecham ao compasso
De um comentário venenoso
Uma critica destrutiva
Ou um olhar mal interpretado

20 de Julho de 2006

terça-feira, julho 18, 2006

Melancolia aparente

Nos teus olhos
Outrora meigos e doces
Hoje apenas sentem
Um mórbido prazer
Na minha dor

Nos teus olhos
Que já sentiram amor
Agora denoto apenas
Um sorriso cínico
No gozo do meu cansaço

Nesses teus olhos
Apenas teus e de mais ninguém
Já nada sentes por mim
E nesta minha desilusão
Para ti tornei-me uma ilusão

18 de Julho de 2006

segunda-feira, julho 17, 2006

Melancolia

Os meus olhos
Já não têm o brilho que tinham

O meu sorriso sincero e rasgado
Tarda em dar de si

A esperança
Tornou-se uma palavra inalcançável

A alegria
Do dormir a dois esvaneceu-se

Nada de nada me dizes
E quando dizes feres e magoas

Na minha indefesa
Tornei-me uma presa fácil

Fecho os meus olhos
Na esperança de os não mais abrir.

17 de Julho de 2006

terça-feira, julho 11, 2006

Um pensamento


Estou
Carente de ti
Carente de mim
Carente de nós

ùltimo olhar?


Será esta a última visão...

sexta-feira, julho 07, 2006

Balões


Uma criança de cor negra, olha para um comerciante que está a vender balões na rua.
Os olhos da criança brilham. Há balões de todas as cores : encarnados, azuis, brancos, pretos, amarelos...
O comerciante que estava a vender os balões viu o rapazinho que hesitava a vir ter com ele, mas com um pouco de coragem acabou por se decidir.
"Olá senhor, é verdade que os balões pretos voam tão alto como os outros ?"
O velho comerciante tinha quase as lágrimas nos olhos.
Agarra ao colo o rapazinho, senta-o no muro e diz-lhe. "Olha"
O comerciante soltou todos os balões, que voaram em cacho e subiram, subiram, subiram até desaparecerem no céu.
"Viste ?"
"Sim"
"E então, os balões pretos subiram tão alto como os outros ?"
"Sim senhor"
"Então vez rapazinho, os balões são como os homens.
O mais importante não é a cor nem o exterior.
Não, o mais importante é O QUE HÁ DENTRO DELES PRÓPRIOS.
É o que há em ti, que fará toda a diferença na tua vida."