quinta-feira, dezembro 29, 2005

2006

Desejo um ano de 2006 cheio de tudo de bom para todos...inclusivé os outros.

terça-feira, dezembro 27, 2005

Templo do Senhor

Quando entro na tua casa
Senhor
Sinto uma enorme paz
Dentro de mim
Quais vasos sanguíneos
Que percorrem todo o meu ser


Quando na tua casa entro
Senhor meu Deus
Sinto os meus pecados
Mais recônditos
A virem ao de cima
Da imundície dos pensamentos
E serem purgados
Qual pecador assumindo a sua impureza

Quando entro na tua casa
Meu Deus e Senhor
Ouço as palavras que tens para nos dizer
E sinto-as no fundo do meu coração
Como se a mim
Fossem especialmente dirigidas
E por breves momentos
iluminam a minha essência

Quando aqui entro
E vejo o teu Filho
Ali
Pregado na cruz
Invade-me uma tristeza
Profunda por sinal
Por não ser capaz
De dar a outra face
Ou perdoar a quem me ofendeu

Quando entro aqui
Sinto-me renascido
Qual pedido de perdão
Em nome do pecado original,
Dos meus pensamentos
Palavras, actos e omissões
Aceite por ti sem duvida alguma
Apesar de todas as minhas incertezas
Meu Deus e Senhor.

27 de Dezembro de 2005

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Natal

A todos que por aqui passam
e deixam um pouco de si
os meus mais sinceros votos
de um Santo Natal
com Amor, Paz e Alegria
sem esquecer a Esperança
e a Fé num mundo melhor.

terça-feira, dezembro 20, 2005

L Á B I O S


Esses teus lábios carnudos
São como doces morangos
Colhidos pela frescura da manhã
Ávidos de serem levemente saboreados
Trincados e desejados
Por quem sabe apreciar um bom beijo

14 de Dezembro de 2005

quinta-feira, dezembro 15, 2005

N A T A L


Hoje é dia de Natal.
O jornal fala dos pobres
em letras grandes e pretas,
traz versos e historietas
e desenhos bonitinhos,
e traz retratos também
dos bodos, bodos e bodos,
em casa de gente bem.

Hoje é dia de Natal.

- Mas quando será de todos?

Sidónio Muralha
Obras Completas do PoetaLisboa, Universitária Editora, 2002

quarta-feira, dezembro 14, 2005

terça-feira, dezembro 13, 2005

A utopia do Amor

O Amor a eterna utopia do ser humano
que por vezes confunde Amor com Sexo
e nas entrelinhas da vida vai vivendo
em busca desse Santo Graal
quando por vezes está ali mesmo
lado a lado connosco
e nós cegos pelo modelo de beleza
nem reparamos que ela
a beleza
é tudo menos o exterior do ser humano

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Minha Vela



Este corpo mortal
Onde provisoriamente habita
A minha alma imortal
É como uma caravela
Em alto mar
Buscando novos mundos

Este corpo mortal
Qual caravela
No meio de ventos bonançosos
Onde o sol expande toda a sua luz
Ou no meio de severas tempestades
Onde as gotas parecem facas afiadas
Necessita de velas abertas ao vento

Este corpo mortal
Ao qual estou preso
Meu Deus e Senhor
Por vezes esquece-se
Do teu Filho Jesus
Meu irmão
Minha vela que faz andar
Esta caravela que é a minha Alma

terça-feira, dezembro 06, 2005

Desejos...

Se tu soubesses
Minha musa inspiradora
O quanto desejo
Ardentemente
Não duvides
Cobrir todo o teu corpo
De beijos e mais beijos
Como quem semeia
Um campo fértil
Á espera de ser banhado
Com frutos de mil cores.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Setimento maldito



O amor tem destas coisas
Amar-se tanto alguém
Que por vezes
Pensamos em morrer
Por Amor a esse alguém