quinta-feira, julho 21, 2016

A língua portuguesa tem destas coisas

“Bate à porta e espera, depois perguntas:
- Posso penetrar?”

Confesso que fiquei abismado com essa observação/comentário, já que a pergunta, em termos linguísticos, se por um lado (em português de Portugal) é algo erótico/sexual, por outro (em português do Brasil) é algo corriqueiro, ou seja, representa apenas um “posso entrar?”. Naquele momento fiquei a pensar em ti e na tua colega, isto é, tu não fazes nada o meu género e a tua colega sendo vegetariana, não deve comer toros de linguiça...

Este pensamento levou-me há alguns dias atrás, quando alguém no refeitório disse que uma determinada colega/colaboradora estava muito compenetrada e que não devia. Coitada dela, digo eu.
É certo que toda a compenetração deve ser feita em local mais apropriado, e não num refeitório com muitas pessoas, para além de que deverá ser com alguns preliminares, isto é, preparação ponderada para os pensamentos em causa.
Como deve ser bom, algumas pessoas, especialmente mulheres, estarem ou sentirem-se compenetradas nos seus pensamentos mais recônditos, sendo certo que quem as possa ajudar nessas compenetrações sejam homens, isto é, uma pessoa compenetrar-se sozinha é bom, mas se for em “casal” a compenetração será muito mais saudável e proveitosa.

Neste momento poderão pensar que sou perverso, mas não, sou mais perprosa...
O que vale é que a língua Portuguesa é de fácil entendimento e os dedos que utilizam a caneta, serem sensíveis ao tato…


21 de julho de 2016

terça-feira, fevereiro 16, 2016

Poema