“Bate à porta e
espera, depois perguntas:
- Posso
penetrar?”
Confesso que
fiquei abismado com essa observação/comentário, já que a pergunta, em termos
linguísticos, se por um lado (em português de Portugal) é algo erótico/sexual,
por outro (em português do Brasil) é algo corriqueiro, ou seja, representa
apenas um “posso entrar?”. Naquele momento fiquei a pensar em ti e na tua
colega, isto é, tu não fazes nada o meu género e a tua colega sendo
vegetariana, não deve comer toros de linguiça...
Este pensamento
levou-me há alguns dias atrás, quando alguém no refeitório disse que uma
determinada colega/colaboradora estava muito compenetrada e que não devia. Coitada
dela, digo eu.
É certo que toda
a compenetração deve ser feita em local mais apropriado, e não num refeitório
com muitas pessoas, para além de que deverá ser com alguns preliminares, isto
é, preparação ponderada para os pensamentos em causa.
Como deve ser
bom, algumas pessoas, especialmente mulheres, estarem ou sentirem-se
compenetradas nos seus pensamentos mais recônditos, sendo certo que quem as
possa ajudar nessas compenetrações sejam homens, isto é, uma pessoa
compenetrar-se sozinha é bom, mas se for em “casal” a compenetração será muito
mais saudável e proveitosa.
Neste momento
poderão pensar que sou perverso, mas não, sou mais perprosa...
O que vale é que
a língua Portuguesa é de fácil entendimento e os dedos
que utilizam a caneta, serem sensíveis ao tato…
21 de julho de
2016
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