sexta-feira, janeiro 27, 2006

Meu Porto de abrigo


Tantas chamadas que recebi
Tantas palpitações que senti
O Amor tem destas coisas
E nem é preciso sermos noivas

Livro pra traduzir
Escada de subir
Tantos queijos por correio
E noitadas pelo meio

Ramos de Rosas pla manhã
Na cama ou no divã
Web câmaras com sorrisos
Apesar de muitos avisos

Serões no serviço
Marido e filhos nem por isso
Desejos e tensões
Mais beijos e sensações

No telemóvel nomes típicos dos Açores
O baixo-ventre com arrepios e tremores
Controle remoto do computador
Talvez um Porche aí que dor

Cafés da manhã com ternura
Chamadas telefónicas com doçura
Tanto amor para lhe dar
Pedro contigo eu quero casar

27 de Janeiro de 2006

(pequeno poema feito em jeito de carolice, pensamentos perdidos onde a musica de fundo é a Ternura dos 40)


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