Fazer Amor é um acto de poesia
Onde os corpos se unem
Quais estrofes, quais quadras
Em rimas, em texto
Que se cruzam e descruzam
Até ao terminus do acto
Do orgasmo mutuo
Onde letras
Aparentemente
Sem nexo aparente
Edificam um poema
Com raízes fundas
Onde a virilidade
Do tronco resistente
Contrasta com os ramos
Esguios e longos
Qual ejaculação
Provinda dos raios matinais
De um nascer do sol.
31 de Maio de 2006
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