Aqui será a areia fina...a falésia...onde, entre voos, poisarei para descansar e meditar, depois voltar a voar entre o azul do mar e o azul do céu.
quinta-feira, março 31, 2005
sexta-feira, março 11, 2005
quinta-feira, março 10, 2005
Paradigma
COMO NASCE UM PARADIGMA Victor Croesy Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e assim sucessivamente, e o facto repetiu-se sempre. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..." "É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO" (Albert Einstein) |
quarta-feira, março 09, 2005
A todos os meus Amigos, virtuais que sejam, mas mesmo assim não deixam de o ser, informo que, por motivos de força maior, não serei tão regular como até agora. O trabalho assim o obriga, no entanto, tentarei visitar-vos a todos, sempre que possivel e aqui, também, sempre que possivel, deixar um pouco de mim.
quinta-feira, março 03, 2005
Postal de Lisboa
É madrugada
O sol começa a acordar aos poucos
Uma gaivota paira no ar
Um cacilheiro atravessa o rio
em direcção à outra margem
Uma criança brinca com uma pedrinha sem forma
Um cego pede esmola enquanto toca desafinado um violino corroído pelo tempo
As pessoas como formigas andam sem destino
Os laranjas tal como latas de sardinha
vão carregados até mais não puderem
Meio dia
Hora de almoço
sandes, yogurtes versão lite
mini pratos
Comer em pé, a correr e sem sabor
Ciganos a tentar vender coisas fabulosas
a preços mini
Montras
Leitura das gordas dos jornais
Um cigarro na ponta da boca
Correria, tropeços, embates
Relógio de ponto
Seis horas
Fim de mais um dia de trabalho
Saída a correr
Filas e mais filas
Suspiros
Sovacos húmidos
Suor, transpiração
Pressão
Sacos com produtos essenciais
Hora e meia por 10 km
Crianças pela mão
Trabalhos de casa
Jantar
Banhos, televisão
Ausência de diálogo
Xixi cama
Noite
Bares, cafés, pubs, discotecas
Cinemas, teatros, estúdios
Taxis, carros suspeitos
Poucas pessoas na rua
Locais propícios a vícios e virtudes
Sem-abrigos num vão de escada
Madrugada
Casal Ventoso
Bairro Alto
Avenida da Liberdade
Prostitutas, travestis, proxenetas, pedófilos
Respiradouros do metro a cheirar a cola
Policias, ladrões e nem por isso
Sonhos cor de rosa outros sem qualquer cor
23 de Outubro de 2003
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