Aqui será a areia fina...a falésia...onde, entre voos, poisarei para descansar e meditar, depois voltar a voar entre o azul do mar e o azul do céu.
quarta-feira, setembro 29, 2004
segunda-feira, setembro 27, 2004
Um momento
Hoje queria um momento,
um momento no tempo e no espaço,
um minuto apenas, numa abertura
temporal do tempo intemporal,
um segundo que durasse,
umas horas, dias, meses, anos talvez.
Hoje queria tanto um momento,
uma fracção de segundo
para contigo estar
a teu lado, ao teu lado.
Somente estar,
ver-te, sentir-te, tocar-te.
Hoje precisava tanto de um momento,
para ficar a olhar para ti,
ver os teus olhos nos meus, os meus nos teus e vermos, dentro das nossas almas,
o que sentimos um pelo outro.
Hoje necessitava de um momento,
apenas um momento, para
sentir o teu corpo no meu e o meu no teu,
num abraço sem princípio, meio ou fim.
Num simples abraço,
mas tão grande de
sensualidade, doçura, carinho, amor.
Hoje estava a precisar de um momento,
tocar-te, ao de leve, em ti,
nos teus contornos belos e esguios,
nos teus lábios,
sentir o doce sabor do mel da paixão,
na tua boca o sabor do desejo,
na tua língua o ardor de mais.
Hoje queria tanto um momento,
um momento só nosso.
Fecharmos os olhos e
só ficarmos os dois,
num sítio qualquer,
em qualquer parte,
em qualquer lugar.
Hoje preciso de um momento,
um momento para pensar.
Pensar sobre ti, sobre mim, sobre nós.
Queria que ficássemos para sempre jovens,
para sempre unidos,
num momento, no tempo e no espaço,
num momento só nosso que aqui passasse,
mas para nós ficasse
parado nesse tempo, nesse espaço.
AMO-TE...APENAS!
um momento no tempo e no espaço,
um minuto apenas, numa abertura
temporal do tempo intemporal,
um segundo que durasse,
umas horas, dias, meses, anos talvez.
Hoje queria tanto um momento,
uma fracção de segundo
para contigo estar
a teu lado, ao teu lado.
Somente estar,
ver-te, sentir-te, tocar-te.
Hoje precisava tanto de um momento,
para ficar a olhar para ti,
ver os teus olhos nos meus, os meus nos teus e vermos, dentro das nossas almas,
o que sentimos um pelo outro.
Hoje necessitava de um momento,
apenas um momento, para
sentir o teu corpo no meu e o meu no teu,
num abraço sem princípio, meio ou fim.
Num simples abraço,
mas tão grande de
sensualidade, doçura, carinho, amor.
Hoje estava a precisar de um momento,
tocar-te, ao de leve, em ti,
nos teus contornos belos e esguios,
nos teus lábios,
sentir o doce sabor do mel da paixão,
na tua boca o sabor do desejo,
na tua língua o ardor de mais.
Hoje queria tanto um momento,
um momento só nosso.
Fecharmos os olhos e
só ficarmos os dois,
num sítio qualquer,
em qualquer parte,
em qualquer lugar.
Hoje preciso de um momento,
um momento para pensar.
Pensar sobre ti, sobre mim, sobre nós.
Queria que ficássemos para sempre jovens,
para sempre unidos,
num momento, no tempo e no espaço,
num momento só nosso que aqui passasse,
mas para nós ficasse
parado nesse tempo, nesse espaço.
AMO-TE...APENAS!
sábado, setembro 25, 2004
terça-feira, setembro 21, 2004
sexta-feira, setembro 17, 2004
quarta-feira, setembro 15, 2004
A Flor e a criança
Uma Flor ao nascer
é como uma Criança
leva anos a aprender
enquanto a vida avança
O ramo florindo
mostra um ar da sua graça
a Criança vai sorrindo
enquanto o cortejo passa
A Flor ao dar fruto
é sinal de maturidade
a Criança passa a adulto
com a mudança da idade
O fruto ao ser apanhado
vai servir de alimento
o homem ao ser casado,
não tarda, tem um rebento
E, para terminar,
se a Flor quisesse ser Criança
e a Criança ser Flor
o que isto iria dar...
seria tamanha mudança
concerteza de valor
Fevereiro de 1996
é como uma Criança
leva anos a aprender
enquanto a vida avança
O ramo florindo
mostra um ar da sua graça
a Criança vai sorrindo
enquanto o cortejo passa
A Flor ao dar fruto
é sinal de maturidade
a Criança passa a adulto
com a mudança da idade
O fruto ao ser apanhado
vai servir de alimento
o homem ao ser casado,
não tarda, tem um rebento
E, para terminar,
se a Flor quisesse ser Criança
e a Criança ser Flor
o que isto iria dar...
seria tamanha mudança
concerteza de valor
Fevereiro de 1996
segunda-feira, setembro 13, 2004
sexta-feira, setembro 10, 2004
Hoje lembrei-me das danças tipicas da Irlanda, da terra dos U2 (um grupo da minha "juventude") e deste excelente grupo que dá pelo nome Lord of the Dance, o qual nunca vi e o que ouvi foi num anuncio televisivo...apesar da qualidade de vida aqui ser bastante melhor que em grandes centros urbanos, nestes casos, a insularidade limita-nos. Não se pode ter tudo...
terça-feira, setembro 07, 2004
domingo, setembro 05, 2004
quinta-feira, setembro 02, 2004
Cantada
Nesta noite
quase de Lua Cheia
por debaixo deste
tecto escuro e colorido
sinto-me
uma Gaivota
ou um pássaro livre.
Todo o meu ser voa nesta sala
como se parte de mim
estivesse a pairar sobre
e a outra parte não.
Na leveza do espírito
e na simplicidade da alma
por momentos
fui o anjo de mim mesmo,
via e sentia o que ele
já sabia.
De olhos semicerrados
saboreei um prato raro
com especiarias já extintas
acompanhado de um néctar divino
envelhecido ao longo
dos tempos já esquecidos.
Nesta noite
quase de Lua Cheia
vejo milhares de pontinhos brancos
centenas de estrelas cadentes
dezenas de cometas,
mas nesta noite,
apenas se vê
um pequeno grão
de luz multicolor muito raro
que no silêncio da noite
sem que ninguém se aperceba
atravessa esta sala.
Letra a letra
palavra a palavra
ia nascendo,
aos poucos é certo,
poemas complexos
cheios de simplicidade,
eu pairando por sobre mim
ia assistindo a este nascimento
e ao mesmo tempo
cheirando os aromas das notas
que ao acaso iam
acompanhando este
parto indolor.
Os lábios que brotavam
esta melodiosa
harmonia conjugal
não eram de uma simples mortal,
eram de uma Deusa,
de uma alma que já atingiu a perfeição
e mesmo assim,
voltou para cantar e encantar
quem debaixo deste tecto se encontrava.
Os dedos simples e esguios
que ao de leve tocavam as cordas
eram deles que vinha
o som embalante e sensual,
as cordas eram um mero artificio
de quem toca sem precisar de tocar.
O meu Coração
foi pequeno demais
para absorver naquele momento
tanto romantismo
tanta pureza
tanto amor
Por debaixo deste tecto escuro
as luzes apagaram-se de vez.
O pequeno grão
de luz multicolor muito raro
como chegou, assim partiu
mas deixou lembranças
em quem estava e ficou.
Nos trocadilhos ditos e não ditos
sentidos e não falados
plantou a mensagem que trazia.
Quem a captou sentirá o que sinto,
um sentimento misto
de felicidade e paixão.
Felicidade por agora saber
que não estou só
onde quer que eu esteja,
paixão por ter aprendido a amar
as coisas mais simples da vida
como uma nota de música
ou uma simples palavra,
tal como a sensação de ser,
por breves momentos,
anjo de mim mesmo.
Agora que deixei de pairar
por sobre mim
e sou uno nesta minha dualidade
sinto uma sensação
de paz profunda
uma calma angelical
que absorve todos os meus sentidos.
Por momentos estive
onde queria estar
e nunca estive,
por momentos senti-me etéreo
por momentos...
foi mais que meia hora.
Agora,
segundos passados,
depois de preliminares sentidos
sinto-me quase que a cometer
um adultério sem o ser,
uma sensação de prazer estonteante
que culminou num clímax
de sentidos indescritíveis.
16 de Junho de 2003
quase de Lua Cheia
por debaixo deste
tecto escuro e colorido
sinto-me
uma Gaivota
ou um pássaro livre.
Todo o meu ser voa nesta sala
como se parte de mim
estivesse a pairar sobre
e a outra parte não.
Na leveza do espírito
e na simplicidade da alma
por momentos
fui o anjo de mim mesmo,
via e sentia o que ele
já sabia.
De olhos semicerrados
saboreei um prato raro
com especiarias já extintas
acompanhado de um néctar divino
envelhecido ao longo
dos tempos já esquecidos.
Nesta noite
quase de Lua Cheia
vejo milhares de pontinhos brancos
centenas de estrelas cadentes
dezenas de cometas,
mas nesta noite,
apenas se vê
um pequeno grão
de luz multicolor muito raro
que no silêncio da noite
sem que ninguém se aperceba
atravessa esta sala.
Letra a letra
palavra a palavra
ia nascendo,
aos poucos é certo,
poemas complexos
cheios de simplicidade,
eu pairando por sobre mim
ia assistindo a este nascimento
e ao mesmo tempo
cheirando os aromas das notas
que ao acaso iam
acompanhando este
parto indolor.
Os lábios que brotavam
esta melodiosa
harmonia conjugal
não eram de uma simples mortal,
eram de uma Deusa,
de uma alma que já atingiu a perfeição
e mesmo assim,
voltou para cantar e encantar
quem debaixo deste tecto se encontrava.
Os dedos simples e esguios
que ao de leve tocavam as cordas
eram deles que vinha
o som embalante e sensual,
as cordas eram um mero artificio
de quem toca sem precisar de tocar.
O meu Coração
foi pequeno demais
para absorver naquele momento
tanto romantismo
tanta pureza
tanto amor
Por debaixo deste tecto escuro
as luzes apagaram-se de vez.
O pequeno grão
de luz multicolor muito raro
como chegou, assim partiu
mas deixou lembranças
em quem estava e ficou.
Nos trocadilhos ditos e não ditos
sentidos e não falados
plantou a mensagem que trazia.
Quem a captou sentirá o que sinto,
um sentimento misto
de felicidade e paixão.
Felicidade por agora saber
que não estou só
onde quer que eu esteja,
paixão por ter aprendido a amar
as coisas mais simples da vida
como uma nota de música
ou uma simples palavra,
tal como a sensação de ser,
por breves momentos,
anjo de mim mesmo.
Agora que deixei de pairar
por sobre mim
e sou uno nesta minha dualidade
sinto uma sensação
de paz profunda
uma calma angelical
que absorve todos os meus sentidos.
Por momentos estive
onde queria estar
e nunca estive,
por momentos senti-me etéreo
por momentos...
foi mais que meia hora.
Agora,
segundos passados,
depois de preliminares sentidos
sinto-me quase que a cometer
um adultério sem o ser,
uma sensação de prazer estonteante
que culminou num clímax
de sentidos indescritíveis.
16 de Junho de 2003
quarta-feira, setembro 01, 2004
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