sexta-feira, fevereiro 24, 2006

A respeito de uma fotografia


Chocolate com pimenta

Oh
Como gostaria
De ser esse chocolate
Por sobre o teu doce peito
Lambendo leve levemente
Suavemente até
Esses poros do teu belo corpo

Oh
Como desejo ardentemente
Qual pimenta
Percorrer todo o teu ser
Com beijos e carícias
Nas mais infindas partes
Secretas e escondidas também

Oh
Como anseio
Derreter-me todo em ti
E sentir o tremor do teu corpo
Por sobre o meu
Como uma pimenta
No meio de chocolate quente


22 de Fevereiro de 2006

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

C R I S T I N A

Tu…
Meu Amor
És o Sol da manhã
Que aquece o meu Coração
Nos dias frios de Inverno

Tu…
Minha Amada
És quem eu procurava
No meio da multidão
De mulheres sem amor

Tu…
Minha Esposa
Para além de Companheira
Amiga, Amante e Mãe
És a minha Confidente

Tu…
Minha Estrela
Nas noites de luar
És quem neste caminho sinuoso
conduzes “aquilo”
Que damos pelo nome de Amor e Vida a Dois

Tu…
Tu és tudo para mim.

20 de Fevereiro de 2006

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Lendas da Ilha do Corvo

Lenda de Nossa Senhora do Rosário e os Piratas
Estava-se no séc. XVI e a ilha do Corvo, embora quase toda rodeada como um castelo por rochas muito altas, mas isolada e com pouca gente, estava totalmente à mercê dos piratas que por esse tempo frequentemente cruzavam os mares dos Açores.

A povoação e a ermida ficavam sobre a rocha junto ao mar, próximos de uma praia de calhau solto, a que chamavam de Porto da Casa, um dos Lugares mais acessíveis aos piratas.

Uma certa vez, enquanto os homens tratavam das ovelhas e das terras e as mulheres fiavam ala e faziam os arranjos da casa, um grande grupo de piratas aproximou-se do dito porto.

A gente do Corvo, apanhada de surpresa, julgou que o seu fim estava próximo, pois era pouca e nao tinha armas para se defender.

Do mar começaram a vir muitos tiros e a ameaça dos piratas invadirem a ilha, roubarem e destruírem, se os Corvinos não respondessem com força.

Vendo-se impotentes, enquanto lutavam de cima da Rocha contra os mouros, enviando tantas pedras quantas podiam, chamavam em seu auxílio Nossa Senhora do Rosário. Para o lugar da peleja o vigário tinha levado nos braços a sua pequena imagem que há anos tinha dado à costa, em baixo, nos calhaus do Porto da Casa, e que tinha altar na ermidinha ali no Alto da Rocha.
A luta foi dura, mas os do Corvo desbarataram os piratas, venceram-nos, tomaram-lhes muitas armas, sem que nenhum perigo acontecesse ao povo da terra, conseguindo ainda cativar um mouro.

Esta vitória deveu-se a Nossa Senhora do Rosário, padroeira da gente do Corvo, que, lutando a seu lado desviava todos os tiros mandados pelos piratas e devolvia-os, multiplicados, para os barcos dos mouros, conseguindo pô-los em desbarate.

Os piratas fugiram amedrontados e durante muito tempo não voltaram a atacar a mais pequena ilha dos Açores e diziam entre si: - Não vamos ao Corvo que está lá uma "Margarita" que apara as balas. A gente envia um tiro, ela manda sete para bordo e mata sete de uma vez!

Essa "Margarita" era Nossa Senhora do Rosário que, por ter feito este e muitos outros milagres, passou a ser chamada de Nossa Senhora dos Milagres e ficou a ser a Santa mais Querida de todos os Corvinos.

Hoje a pequena imagem já não está na ermidinha sabre a Rocha, mas numa linda igreja, num lugar baixo, no meio das pequenas casas duma rua estreita da pequena Vila do Corvo.

Uma corrente a não quebrar

Uma corrente a circular na net e passada para mim…
O meu amigo
Luís passou para mim e aqui estou eu a responder…

Quatro empregos que já tive na vida:

1.Durante uns anos estudei.
2. Comecei a trabalhar realmente com 14 anos num escritório 3.Trabalhei na Base Aérea n.º 4 durante 5 anos
4. Trabalho na Administração Local

Quatro pessoas mais importantes na minha vida:

1. O meu filho
2. A minha mulher
3. A família
4. Os amigos, poucos mas bons.

Quatro filmes que posso ver vezes sem conta:
1. Dune, de David Linch
2. Musica no Coração
Não me lembro de mais nenhum

Quatro livros que adorei ler:
Tantos que já li que não posso dizer 4 em especial…

Quatro sítios onde vivi:

1. Lisboa
2. Pedrógão Grande
3. Praia da Vitória
4. Angra do Heroísmo

Quatro séries televisivas que não perco:

Gosto de documentários nos canais tematicos

Quatro sítios onde estive de férias:

1. Áustria
2. França
3. Itália
4. Espanha…

Quatro dos meus pratos preferidos:

1.Massas
2.Bacalhau de todas as maneiras
3.Mariscos
4.Comidas alternativas

Quatro Websites que visito diariamente:

1.O meu…rs
2. Azoriana
3. Iscra
4. E outros mais

Quatro sítios onde gostaria de estar agora:

1.Em casa
2. Num sitio paradisíaco com a mulher e filho
3.Na Áustria
4.Na Islândia ou Alasca

Quatro bloggers que desafio a fazer este questionário:

Live at Portugal
Moriana

Pimenta com chocolate

Shosana no céu e na terra

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Diogo


Tu…
És o Filho
Que gostaria de ter sido
E não fui.

Eu…
Penso ser o Pai
Que gostaria de ter tido
E não tive.
13 de Fevereiro de 2006

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

E fabuloso como o cérebro descodifca esta mensagem


UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314.
3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.
4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, M45 C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40:
G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R.
M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!!
S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0.
0 R3570 3 F3170 D3 4R314.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Lendas da Ilha do Corvo


Lenda da Estátua Equestre da Ilha do Marco ou do Corvo

Já passava de meados do séc. XV, quando os marinheiros portugueses, que iam rumo a ocidente à procura de mais terras, depararam, por fim, com um pequeno ilhéu negro, no meio do mar.
Era a mais pequena ilha dos Açores que encontravam e, aproximando-se pelo lado noroeste, viram, inesperadamente, no cume de um penhasco, que parecia servir de marco aos navegantes, o vulto de um homem grande de pedra, montado num cavalo sem sela.
Era uma estatua profética, construída não se sabe por quem, e representava um homem, coberto por uma espécie de manto, com a cabeça descoberta. As faces do rosto e outras partes estavam sumidas, cavadas e quase gastas do muito tempo que ali tinha estado. Sobre as crinas do cavalo, que tinha uma perna dobrada e a outra levantada, estava colocada a mão esquerda do homem, enquanto que o braço direito estava estendido e com os dedos da mão encolhidos. Só o indicador continuava aberto e apontava para o poente ou noroeste, para as regiões onde o sol se oculta, a grande terra dos bacalhaus, as índias de Castela ou o Brasil, terras que ainda não tinham sido descobertas.
A estátua assentava sobre uma laje também de pedras, na qual estavam escritas algumas palavras, que, embora muito gastas da antiguidade e do rocio do mar, ainda deixavam ler: "Jesus, avante!". Era uma incitação aos descobridores portugueses para que avançassem e expandissem a fé cristã para o ocidente e descobriram muitas terras onde semearam a fé de Jesus.
Hoje a estátua já não se encontra lá porque, no tempo de D. Manuel, veio do reino um homem, mandado pelo rei, para a apear e levar. Descuidando-se, a estátua quebrou-se em pedaços, dos quais alguns foram levados ao rei. Mas ainda, na parte noroeste da ilha, encontramos o promontório onde se levantou a estátua equestre e, mais abaixo, o marco que deu o primeiro nome à ilha - Ilha do Marco.
A esta estátua se devem as descobertas para ocidente, porque, com aquele dedo apontado, anunciou a existência de outros mundos e bastou que os navegadores compreendessem e interpretassem essa escultura em pedra para avançarem em direcção às Américas.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Sonhos

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Eleane (em memoria do meu passado) 6º capitulo e último


- O que o Sérgio está a tentar dizer-te Eleane, é que nós temos pensado muito seriamente em... ficar contigo! - terminou a Catarina.
Ambos ficaram a olhar para a pequena como que à espera de um sinal, uma luz, uma resposta.
- Só não sabemos é se tu gostarias de ficar a viver connosco, como se fosses nossa filha. - interrompeu o Sérgio o silêncio então criado.
- Decidas o que decidires nós também gostámos muito de te ter tido estes dias. Para nós, também, foram muito maravilhosos. - disse a Catarina.
Dos olhos da pequena Eleane começaram a sair, aos poucos, pequenas lágrimas. Levantou-se da cadeira onde até então estivera sentada, e correu para os braços deles.
- Quero muito ficar a viver convosco como se fosse vossa filha... Mãe, Pai.

F I M

Eleane (em memória do meu passado) 5º capitulo


A conversa entre elas continuou. Adivinha-se do que estariam a falar.
Entretanto o casal continuava a falar com a senhora da casa. A dada altura, ele perguntou:
- Desculpe a pergunta que lhe vou fazer, e espero que não me interprete mal, mas já alguém levou daqui alguma criança destas, definitivamente?
- Olhe, desde que tomo conta, e já lá vai para vinte anos, lembro-me apenas de seis ou sete casos. Mas por que é que pergunta?
- Bom, nestes dias que temos passado com a Eleane, pensámos seriamente na possibilidade de ela passar a viver connosco, como se fosse nossa filha. Sabe, ela é muito meiga e querida. Está a precisar de ter uns Pais, e nós gostamos muito dela.
- Posso tentar saber como é que essas coisas se processam, já que o último caso já foi há cerca de 10 anos. Estão então realmente interessados em ficar com... a Eleane? - perguntou a Senhora.
Tem piada, era a primeira vez que ela utilizava um tom de voz menos agressivo com alguém.
- Ainda temos mais dois dias para estar com ela, não é? - perguntou a Catarina.
- Pelos papeís é, mas, se estiverem realmente interessados como parece, não vejo razão para ela não ficar mais alguns dias, e ver o que sucede entretanto. Mas já falaram com ela sobre isso?
- Ainda não. Mas estamos a pensar falar nisso ainda hoje mesmo. - responderam.
Depois daqueles "minutos" passados, voltaram todos os três para casa, afinal ainda tinham mais dois dias.
Já em casa a pequena comentou com eles:
- Queria que soubessem que gostei muito deste dia e de todas as prendas que me deram, mas a melhor de todas foi o de ter vindo passar estes dias maravilhosos com os Senhores. Enquanto viver, nunca mais me vou esquecer do casal que me fez sentir feliz, ainda que tenha sido só por alguns dias. - disse-o com alguma comoção e com uma pequena lágrima a querer fugir-lhe do olho.
- Olha Eleane, nós temos andado para te falar sobre uma coisa há já alguns dias, mas não sabemos por onde começar. - disse o Sérgio.

(continua)

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Eleane (em memória do meu passado) 4º capitulo

Do quarto responderam:
- Espera um pouco e vamos todos ver, sim Eleane?
- Está bem. - respondeu ela.
Não sei se vos diga, se vos conte, mas só mesmo visto. A pequena Eleane tinha uma pilha de prendas: bonecas, fatinhos, livros de desenho, jogos, eu sei lá. Tanta coisa que ela não sabia por onde começar. Estava muitíssimo contente.
- Gostaste do que o Pai Natal te trouxe Eleane?
- Gostei sim, mas tenho uma coisa para dizer. Eu sei que o Pai Natal não existe, sei que o verdadeiro Pai Natal foram vocês, e por isso gostei ainda mais do que fosse ele. Muito obrigada por todas as prendas... mas os meus amigos e amigas de lá, nem uma têm. - respondeu ela.
- Se gostas tanto deles, porque é que não dás uma ou duas prendas das tuas a eles?
- Se não ficassem chateados... - disse ela.
- Porque é que havíamos de ficar chateados, se afinal as prendas são tuas?
- Podemos ir lá hoje? - perguntou ela.
- Se quiseres, podemos ir logo após o pequeno-almoço.
As crianças, quando os viram chegar, ficaram muito contentes, porque viam muitos brinquedos, e naturalmente seriam para todos brincar.
- Já vêm trazer a pequena? - perguntou a Senhora da casa.
- Não!?! Ela é que queria dar algumas prendas aos seus amigos e como não achamos nada de mais nisso, viemos. - respondeu o Sérgio.
- Por um instante pensei que ela tivesse feito alguma coisa má. Se assim fosse, levava um grande castigo.
Entretanto as crianças estavam alheias aquela conversa de Adultos. Eles queriam era brincar. Naquela altura esqueceram tudo o tinham passado nesse ano: os castigos, a falta de afecto, tudo de mau que tiveram que passar.
- Eles gostaram muito de ti, não foi Eleane? perguntou a Alexandra, que era uma amiga dela.
- Parece que sim Xana, e eu também estou a gostar deles. Ainda tenho mais dois dias para me sentir assim. Feliz e pensar que são os meus Pais. - respondeu ela.

(continua)

Mar


O mar
Eterno companheiro de viagens
Longínquas ou junto à costa
Por vezes meigo
Outras vezes
Duro como o asfalto
Onde caminhamos em peregrinação
A parte incerta
Como a incerteza
Do pescador
Cada vez que sai
Em busca de alimento
Ao mar…
Por vezes meigo
Como um beijo da mulher amada.
1 de Fevereiro de 2006